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sexta-feira, 29 de março de 2013

Atos terroristas respondem a ordens externas, afirma ministro sírio


Quando, no  dia 19 de março de 2011, logo que o Conselho de Segurança das Nações Unidas acabara de aprovar  a criação  de uma zona de exclusão aérea sobre a Líbia, se desatou mais uma criminosa  invasão, a este país norte africano, que duraria  oito meses e,  que, hoje sabemos, produziu  consequências  terríveis para a população do país. 

A violência, a pobreza e os saques das riquezas, em especial o petróleo, foi o que ficou para  seus habitantes.

Talvez mais grave e imoral que tudo isso, referência esta feita a questão dos precedentes,  tenha sido a conivência dos organismos  que foram criados para  “defender a manutenção da Paz Mundial”.  Não é de hoje que a ONU e o  seu Conselho de Segurança perderam qualquer referência  e crédito moral.

A história se repete.  Naquela ocasião  as ameaças  de Hillary Clinton, então secretária de Estado, se confirmaram  com razoável folga.

  Não demorou muito, seguiu-se um verdadeiro  bombardeio de mentiras, divulgadas amiúde, pelas grandes corporações máfio-midiáticas que culminariam com  uma combinação de forças muito poderosas:   Otan, Inglaterra, França,  entre outros, para  matar o governante líbio.

 O empenho dos criminosos estadunidenses, via OTAN,  foi  amplamente  divulgado   pela  “respeitável” cobertura da mídia ocidental.     Nessa seara  eles são doutores pois  demonstram espantoso  domínio, controle  e contam com   os olhares de  concordância de milhões de   céticos..    

Depois de toda essa ação criminosa, senão bastasse ainda    a ousadia  e a insanidade  dos agressores,  os apontamentos que se fizeram sobre  mortes, então divulgados pela OTAN, se aproximaram de indicadores pífios e  distantes da realidade.

 O IV Reich  e seus  asseclas colaboradores  mais acintosos   tiraram a vida de  dezenas de milhares de  civis  inocentes.     Quase nada se falou sobre tal.

O que aconteceu na Líbia pode se repetir  na Síria .   A possibilidade de ambas  expedições criminosas  terem  finalizações idênticas   acentua-se mesmo diante de um posicionamento mais  firme   de russos e de chineses  na frente do Conselho de Segurança da ONU.

Hoje, a Líbia  se encontra fatiada e dividida entre os  interesses  escusos de facções mercenárias e de governos estrangeiros capitaneados pelos EUA.  

Alguns jornalistas  sérios, ainda   felizmente  existem embora em pequeno número,  apontaram e denunciaram tudo isso.  A ONU não poderia  fazer   algo?  A resposta para tal indagação   todos sabemos qual é. 

A insanidade desses   “ liberais”  vem de longe.       Se edificou  na desinformação  que  promoveram  meticulosamente   planejada,  sem a qual, não conseguiriam perpetuar   seus atos  de bandidagem.

Tudo isso  poderá levá-los  a  “apropriação indébita”, esse é o eufemismo que eles mais usam, das reservas sírias .  As  da Líbia , que estão muito além dos 400 bilhões   de reais, estão em poder desses   “vermes imperialistas”.  São eles que desfrutam dessa riqueza  sutilmente   subtraída  como num passe de mágica.

 Os acontecimentos  que identificamos hoje na Síria   seguem, tudo indica, o mesmo roteiro.

Professor Jeovane

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Damasco- (Prensa Latina) O ministro sírio de Informação, Omran al-Zoubi, assegurou hoje que o foco de atos terroristas dos grupos armados contra bairros residenciais, escolas, universidades e hospitais responde a ordens de suas patrocinadores no estrangeiro.

Além de condenar com firmeza a violência extremista, o titular considerou que isso integra a escalada contra o país que teve sua mais recente demonstração na entrega da cadeira de Damasco na Liga Árabe (LA) para a Coalizão Nacional das Forças da Revolução e a Oposição (Cnfros), durante a cúpula de Doha, Catar, nesta semana.


 Em entrevista com a televisão estatal, Al-Zoubi disse que a aprovação para a entrega de armas aos mercenários, no meio de tais circunstâncias, pretende sugerir que o Estado é incapaz de proteger a população. Os terroristas procuram intimidar a população para que abandonem seus trabalhos e os lugares públicos, ao mesmo tempo em que se valem de meios de comunicação para sugerir que estão perto de atingir os objetivos de sua agressão contra a Síria, algo que não prosperará, disse.

 Argumentou que o Exército Árabe Sírio está em seu melhor momento, com a  moral alta  e que o povo sírio acredita em suas instituições militares.

 Na opinião do Ministro de Informação, a letalidade dos recentes ataques reflete a covardia dos grupos irregulares, bem como o desespero dos governos do Catar e Turquia, e de alguns serviços de inteligência árabes e ocidentais "que pretende uma última e desesperada tentativa de desmembrar e derrocar ao Estado sírio".

 Considerou também que a decisão de armar aos insurgentes é ilegal, pois viola as resoluções da ONU e as normas do Direito Internacional, que proscrevem a entrega de material bélico a grupos beligerantes, assim como as tentativas de mudar um governo pela força e se imiscuir em seus assuntos internos, recordou.

 Opinou que a LA tem sido uma instituição oca e carente de respeito e que suas decisões fecharam as portas para solucionar a crise interna aqui, "porque é impossível contribuir com a solução de um problema fornecendo armas, avivando a violência e enviando mercenários", disse.

 Disse em contraposição que o grupo Brics - integrado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul-, que na sua opinião constitui um poderoso bloco político global, deve contribuir para acabar com a disputa de maneira pacífica.

 Apontou por último que Damasco chamou todos os atores políticos e sociais sírios, internos e externos, para sentar na mesa de negociações, mediante um convite aberto, honesto e transparente, "ao qual não daremos marcha atrás", disse Al-Zoubi.

Fonte : site Prensa Latina

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