Quando, no dia 19 de março de 2011, logo que o Conselho
de Segurança das Nações Unidas acabara de aprovar a criação de uma zona de exclusão aérea sobre a Líbia,
se desatou mais uma criminosa invasão, a
este país norte africano, que duraria oito meses e, que, hoje sabemos, produziu consequências
terríveis para a população do país.
A violência, a pobreza e os
saques das riquezas, em especial o petróleo, foi o que ficou para seus habitantes.
Talvez mais grave e imoral que tudo isso,
referência esta feita a questão dos precedentes, tenha sido a conivência dos organismos que foram criados para “defender a manutenção da Paz Mundial”. Não é de hoje que a ONU e o seu Conselho de Segurança perderam qualquer
referência e crédito moral.
A história se repete. Naquela ocasião as ameaças
de Hillary Clinton, então secretária de Estado, se confirmaram com razoável folga.
Não demorou muito, seguiu-se um verdadeiro bombardeio de mentiras, divulgadas amiúde,
pelas grandes corporações máfio-midiáticas que culminariam com uma combinação de forças muito poderosas: Otan, Inglaterra, França, entre outros, para matar o governante líbio.
O empenho dos criminosos estadunidenses, via
OTAN, foi amplamente
divulgado pela “respeitável” cobertura da mídia
ocidental. Nessa seara
eles são doutores pois demonstram
espantoso domínio, controle e contam com
os olhares de concordância de milhões
de céticos..
Depois de toda essa ação criminosa,
senão bastasse ainda a ousadia e a insanidade dos agressores, os apontamentos que se fizeram sobre mortes, então divulgados pela OTAN, se
aproximaram de indicadores pífios e
distantes da realidade.
O IV Reich
e seus asseclas colaboradores mais acintosos tiraram a vida de dezenas de milhares de civis
inocentes. Quase nada se falou
sobre tal.
O que aconteceu na Líbia pode se
repetir na Síria . A possibilidade de ambas expedições criminosas terem
finalizações idênticas
acentua-se mesmo diante de um posicionamento mais firme
de russos e de chineses na frente
do Conselho de Segurança da ONU.
Hoje, a Líbia se encontra fatiada e dividida entre os interesses
escusos de facções mercenárias e de governos estrangeiros capitaneados
pelos EUA.
Alguns jornalistas sérios, ainda felizmente
existem embora em pequeno número, apontaram e denunciaram tudo isso. A ONU não poderia fazer algo? A
resposta para tal indagação todos
sabemos qual é.
A insanidade desses “ liberais”
vem de longe. Se
edificou na desinformação que
promoveram meticulosamente planejada,
sem a qual, não conseguiriam perpetuar
seus atos de bandidagem.
Tudo isso poderá levá-los a “apropriação
indébita”, esse é o eufemismo que eles mais usam, das reservas sírias . As da
Líbia , que estão muito além dos 400 bilhões de reais, estão em poder desses “vermes imperialistas”. São eles que desfrutam dessa riqueza sutilmente
subtraída como num passe de
mágica.
Os acontecimentos que identificamos hoje na Síria seguem, tudo indica, o mesmo roteiro.
Professor Jeovane
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Damasco- (Prensa Latina) O
ministro sírio de Informação, Omran al-Zoubi, assegurou hoje que o foco de atos
terroristas dos grupos armados contra bairros residenciais, escolas,
universidades e hospitais responde a ordens de suas patrocinadores no
estrangeiro.
Além de condenar com firmeza a
violência extremista, o titular considerou que isso integra a escalada contra o
país que teve sua mais recente demonstração na entrega da cadeira de Damasco na
Liga Árabe (LA) para a Coalizão Nacional das Forças da Revolução e a Oposição
(Cnfros), durante a cúpula de Doha, Catar, nesta semana.
Em entrevista com a televisão estatal,
Al-Zoubi disse que a aprovação para a entrega de armas aos mercenários, no meio
de tais circunstâncias, pretende sugerir que o Estado é incapaz de proteger a
população. Os terroristas procuram intimidar a população para que abandonem
seus trabalhos e os lugares públicos, ao mesmo tempo em que se valem de meios
de comunicação para sugerir que estão perto de atingir os objetivos de sua
agressão contra a Síria, algo que não prosperará, disse.
Argumentou que o Exército Árabe Sírio está em
seu melhor momento, com a moral alta e que o povo sírio acredita em suas
instituições militares.
Na opinião do Ministro de Informação, a
letalidade dos recentes ataques reflete a covardia dos grupos irregulares, bem
como o desespero dos governos do Catar e Turquia, e de alguns serviços de
inteligência árabes e ocidentais "que pretende uma última e desesperada
tentativa de desmembrar e derrocar ao Estado sírio".
Considerou também que a decisão de armar aos
insurgentes é ilegal, pois viola as resoluções da ONU e as normas do Direito
Internacional, que proscrevem a entrega de material bélico a grupos
beligerantes, assim como as tentativas de mudar um governo pela força e se
imiscuir em seus assuntos internos, recordou.
Opinou que a LA tem sido uma instituição oca e
carente de respeito e que suas decisões fecharam as portas para solucionar a
crise interna aqui, "porque é impossível contribuir com a solução de um problema
fornecendo armas, avivando a violência e enviando mercenários", disse.
Disse em contraposição que o grupo Brics -
integrado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul-, que na sua opinião
constitui um poderoso bloco político global, deve contribuir para acabar com a
disputa de maneira pacífica.
Apontou por último que Damasco chamou todos os
atores políticos e sociais sírios, internos e externos, para sentar na mesa de
negociações, mediante um convite aberto, honesto e transparente, "ao qual
não daremos marcha atrás", disse Al-Zoubi.
Fonte : site Prensa Latina
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